quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Do editor para o leitor

Da redação
A cada feriadão ou final de semana prolongado temos um saldo triste onde milhares de pessoas morrem em acidentes de trânsito ou na violência que apavora as médias e grandes cidades brasileiras. Sabemos que as estatísticas apontam que, a cada ano, morre no trânsito, um número de pessoas que superam os óbitos verificados em muitas guerras. O novo Código de Trânsito, em vigor desde 1997, apresenta uma legislação mais rigorosa que, mesmo assim, não diminuiu o número de acidentes e tampouco a morte de centenas de jovens, movidos por uma ação desastrosa, qual seja, a mistura de álcool, alta velocidade, imprudência e irresponsabilidade. A legislação que completou uma década mostrou-se ineficiente, que seja na conscientização ou na penalização dos culpados. Temos conhecimento dos milhares de jovens que perdem a vida, principalmente em madrugadas de finais de semana.
De outra forma, a violência cresce, com índices alarmantes de assassinatos, roubos e outros delitos contra a vida e o patrimônio. Acompanhamos que cidades, como o Rio de Janeiro, estão cercadas pelos delinqüentes que apresentam um governo paralelo, debochando do poder público e, muitas vezes, fazendo justiça com as próprias mãos. Também, a fuga de criminosos no regime semi-aberto parece uma piada de gosto duvidoso. A Polícia desaparelhada e com falta de recursos humanos, o poder público engessado pela carência de recursos e a população jogada a própria sorte, insegura e aterrorizada. Ainda, aumenta o consumo de drogas lícitas e ilícitas, que são vetores importantes na propagação e crescimento desenfreado da violência.Por estas razões concluímos que nossa sociedade, além da pressa, desumanização e individualismo, está muito doente. Será que alguém conseguirá mudar este quadro?

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