
O único eclipse lunar total do ano aconteceu esta noite e foi visível na América do Sul, em grande parte da América do Norte, na Europa Ocidental e na África.
No Brasil, foi considerado um evento astronômico imperdível, já que condições tão favoráveis para a visualização só irão se repetir em 2015.
A Lua penetrou na denominada umbra, o início da fase parcial, em torno de 22h43 desta quarta-feira (20). A fase total se iniciou às 00h01 e se estendeu até 00h51, e o meio do eclipse foi às 00h26. A Lua saíra da umbra às 02h09 desta quinta-feira (21), encerrando a segunda fase parcial do eclipse. (horário de Brasília)
Os eclipses lunares totais são eventos relativamente raros. Eles ocorrem no máximo duas vezes por ano, porque dependem do alinhamento exato entre o Sol, a Terra e a Lua.
Visto da Terra, há apenas dois pontos (chamados “nodos) onde as órbitas do Sol e da Lua se cruzam. Se a Lua estiver cheia quando ela e o Sol se posicionarem juntos nestes nodos, então ocorre um eclipse total.
Durante o ponto médio do eclipse, os observadores podem ver a Lua começar a assumir um tom vermelho-escuro. Esta coloração ocorre no auge do eclipse. A luz solar é refratada ao passar pela atmosfera da Terra. A poeira e a poluição na atmosfera dispersam as radiações solares de maior comprimento de onda, e apenas as vermelhas, de menor comprimento, conseguem atravessar a atmosfera. A luz dessas radiações passa então pela Terra e ilumina a Lua, conferindo ao satélite esta cor avermelhada.
Eclipses são fáceis de prever, e calendários fornecem as datas e horários destas ocorrências há centenas de anos. Uma lenda associada à previsão de eclipses envolve Cristóvão Colombo. Em sua quarta viagem ao Novo Mundo, seu navio ficou muito avariado e impróprio para navegar. Ele ancorou em St. Anne's Bay, na Jamaica, e lá permaneceu por mais de um ano, aguardando o auxílio de seus companheiros.
Quando ele desembarcou, os jamaicanos foram inicialmente receptivos e amigáveis, fornecendo a Colombo e sua tripulação comida, suprimentos e abrigo. Mas a tripulação abusou dessa generosidade e os nativos decidiram suspender a ajuda. Quando os marujos ameaçaram se amotinar e atacar os nativos para roubar o que precisavam, Colombo pediu um encontro com os chefes da ilha.
No crepúsculo de 29 de fevereiro de 1504, Colombo encontrou-se com os líderes da ilha. Ele disse a eles que Deus estava furioso com a sua decisão de suspender a ajuda aos marinheiros, e que ele iria demonstrar Sua raiva retirando a Lua do céu. Mas os chefes não se impressionaram e rejeitaram os pedidos de Colombo
Dizem que Colombo havia levado um calendário, e quando a Lua cheia surgiu no céu, o explorador já sabia que um eclipse lunar total iria começar.
É claro que todos já haviam visto eclipses antes, mas o fato de Colombo aparentemente ter o poder de conjurar um eclipse deve ter aterrorizado os nativos. Eles imploraram que ele parasse o eclipse e lhe ofereceram o que quisesse em troca.
Colombo se retirou para “pensar na oferta” e retornou quando o eclipse já estava no fim, dizendo que estava satisfeito com o acordo e que havia pedido a Deus para devolver a Lua... E a Lua, é claro, voltou pontualmente a brilhar no céu.
Em Uruguaiana, o ponto de melhor visibilidade foi próximo ao rio Uruguai, junto a imagem de Iemanjá, como mostra a foto registrada pelo repórter Everaldo Jacques.
No Brasil, foi considerado um evento astronômico imperdível, já que condições tão favoráveis para a visualização só irão se repetir em 2015.
A Lua penetrou na denominada umbra, o início da fase parcial, em torno de 22h43 desta quarta-feira (20). A fase total se iniciou às 00h01 e se estendeu até 00h51, e o meio do eclipse foi às 00h26. A Lua saíra da umbra às 02h09 desta quinta-feira (21), encerrando a segunda fase parcial do eclipse. (horário de Brasília)
Os eclipses lunares totais são eventos relativamente raros. Eles ocorrem no máximo duas vezes por ano, porque dependem do alinhamento exato entre o Sol, a Terra e a Lua.
Visto da Terra, há apenas dois pontos (chamados “nodos) onde as órbitas do Sol e da Lua se cruzam. Se a Lua estiver cheia quando ela e o Sol se posicionarem juntos nestes nodos, então ocorre um eclipse total.
Durante o ponto médio do eclipse, os observadores podem ver a Lua começar a assumir um tom vermelho-escuro. Esta coloração ocorre no auge do eclipse. A luz solar é refratada ao passar pela atmosfera da Terra. A poeira e a poluição na atmosfera dispersam as radiações solares de maior comprimento de onda, e apenas as vermelhas, de menor comprimento, conseguem atravessar a atmosfera. A luz dessas radiações passa então pela Terra e ilumina a Lua, conferindo ao satélite esta cor avermelhada.
Eclipses são fáceis de prever, e calendários fornecem as datas e horários destas ocorrências há centenas de anos. Uma lenda associada à previsão de eclipses envolve Cristóvão Colombo. Em sua quarta viagem ao Novo Mundo, seu navio ficou muito avariado e impróprio para navegar. Ele ancorou em St. Anne's Bay, na Jamaica, e lá permaneceu por mais de um ano, aguardando o auxílio de seus companheiros.
Quando ele desembarcou, os jamaicanos foram inicialmente receptivos e amigáveis, fornecendo a Colombo e sua tripulação comida, suprimentos e abrigo. Mas a tripulação abusou dessa generosidade e os nativos decidiram suspender a ajuda. Quando os marujos ameaçaram se amotinar e atacar os nativos para roubar o que precisavam, Colombo pediu um encontro com os chefes da ilha.
No crepúsculo de 29 de fevereiro de 1504, Colombo encontrou-se com os líderes da ilha. Ele disse a eles que Deus estava furioso com a sua decisão de suspender a ajuda aos marinheiros, e que ele iria demonstrar Sua raiva retirando a Lua do céu. Mas os chefes não se impressionaram e rejeitaram os pedidos de Colombo
Dizem que Colombo havia levado um calendário, e quando a Lua cheia surgiu no céu, o explorador já sabia que um eclipse lunar total iria começar.
É claro que todos já haviam visto eclipses antes, mas o fato de Colombo aparentemente ter o poder de conjurar um eclipse deve ter aterrorizado os nativos. Eles imploraram que ele parasse o eclipse e lhe ofereceram o que quisesse em troca.
Colombo se retirou para “pensar na oferta” e retornou quando o eclipse já estava no fim, dizendo que estava satisfeito com o acordo e que havia pedido a Deus para devolver a Lua... E a Lua, é claro, voltou pontualmente a brilhar no céu.
Em Uruguaiana, o ponto de melhor visibilidade foi próximo ao rio Uruguai, junto a imagem de Iemanjá, como mostra a foto registrada pelo repórter Everaldo Jacques.
Em Santa Maria, o uruguaianense Diego Carrilho, também registrou o fenômeno.
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